É de mim que brilha este sol
Do meu coração mole
Brota a chuva que não caiu
De olhos dos pobres,
De rostos de nobres.
Serei o leão que não rugiu?
Ou a lebre que nunca morreu?
Fugiu de mim ou para mim,
este sofrimento que não é meu?
Eu sou uma entidade sem fim
Que não soube amar quem amava
Sem esquecer o que realmente guardava.
Sou o fim e o principio de nada
Em mim reina luz e escuridão
Sou a atrevida pulga que ladra
Numa asa de dragão resguardada
Sem comentários:
Enviar um comentário