quinta-feira, 13 de novembro de 2008


Este tempo está a envolver-me e envolver-me... Ando aos trambolhões, sem força, fria, fraca, a árvore não me agarra e tenho medo... Estou farta de pairar desta forma tão insegura!
Quero quente... Quero o quente daquela árvore!
Não tenhas medo... Eu quero ficar nos teus ramos em tempo ilimitado... Não direi eternamente, mas agora é o nosso tempo, o nosso espaço, a nossa história.
Minha árvore, deixa-me curar essas feridas, deixa-me proteger-te... Quero tanto... Mostrar-te... Juro!
Ai ... Tu! Fazes-me levitar de uma forma tão segura, tão magnífica... Só quero sentir isso... Agora! Só quero que não deixes de me fazer levitar... e levitar!
Suplico-te, não tenhas medo!

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