terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Raiva e um cigarro(imaginário)

Porque é que não vês esta raiva que há em mim?
Frustração tão única em mim.
Quando quero gritar, rasgar-me a pele, quando quero ferver, não és tu quem lá está
Somos tão diferentes, que já nem sei encontrar em ti o fogo que me chamava.
Se ainda há chama entre nós porquê o silêncio que se faz sentir?
Porquê a minha indignação?
Se já não somos um só, nem um todo, nem metade, porque insistimos nisto?
Sei que quero gritar, mas quem me rouba a voz?
Quem me rouba até a vontade de falar?
Quero paz, mas nem a minha paz interior encontro...
O que está errado!!!!!!?
Que raiva...quanta raiva...

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