Sou vazio,
E o vazio magoa!
Eu sou ferida que sangra para dentro,
E afogada no meu sangue morrerei!
Eu sou gritos vazios,
E a gritar sofucarei!
Serei sempre um Nada desprovido de vida!!!!!
MORREREI
domingo, 30 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Alma de Nada
E assim a vida vai correndo,
Fluíndo entre pensamentos
Um nada no meio de nadas.
Vivo ou morto, cada nada
tem seus pensamentos,
pensamentos que surgem do nada...
Mas, se somos todos nadas,
Como nos sentimos humilhados?
O que é a honra entre nada?
De onde vêm os nossos sentimentos?
Se somos nada,
alguma vez seremos alguma coisa
que não um imenso e completo vazio???
Declaro-me uma Alma de Nada!
Fluíndo entre pensamentos
Um nada no meio de nadas.
Vivo ou morto, cada nada
tem seus pensamentos,
pensamentos que surgem do nada...
Mas, se somos todos nadas,
Como nos sentimos humilhados?
O que é a honra entre nada?
De onde vêm os nossos sentimentos?
Se somos nada,
alguma vez seremos alguma coisa
que não um imenso e completo vazio???
Declaro-me uma Alma de Nada!
domingo, 23 de setembro de 2007
E com o tempo aprendemos... com o tempo e com a vida... há quem tenha aprendido a sobreviver, há quem tenha aprendido a amar... o que eu aprendi, com o tempo a vida e com a tua ausência, foi como tornar o meu coração num frio pedaço de gelo no que toca ao amor, acaricia de novo o meu rosto com a tua mão quente e serei mais uma vez aquela que amas, mas que mais nenhum me toque ou o meu coraçao pode perder-se e morrer... aí já não serei amante de ninguém a não ser do ódio!
domingo, 16 de setembro de 2007
sábado, 15 de setembro de 2007
a velha sensação a família...
as mãos de um tio encontram as teclas do piano como amigas de sempre, embora nos seus dedos já se notem as veias e a flacidez da idade, outro tio de voz embriagada canta alegremente com as cordas do piano e juntos alegram-se um ao outro e aos outros que os rodeiam. no resto da casa onde mais de vinte pessoas com laços de sangue se reúnem para celebrar... sempre com o familiar cheiro a carne assada, whisky, tabaco e amor... os quartos de dormir são os únicos sítios onde se pode ouvir uma fofocas, no sótão há os comentários agradáveis junto do bilhar e na sala juntamente com a comida há o omnipresente futebol claro!!!
seja Natal, Páscoa ou aniversários é sempre o mesmo ambiente, de Família. de ano em ano lá aparece mais uma criança, mais um ou uma reguila para tentar educar, mas é sempre bom... é sempre família!!! ^-^
Nestes momentos posso afirmar que de facto sou feliz...
as mãos de um tio encontram as teclas do piano como amigas de sempre, embora nos seus dedos já se notem as veias e a flacidez da idade, outro tio de voz embriagada canta alegremente com as cordas do piano e juntos alegram-se um ao outro e aos outros que os rodeiam. no resto da casa onde mais de vinte pessoas com laços de sangue se reúnem para celebrar... sempre com o familiar cheiro a carne assada, whisky, tabaco e amor... os quartos de dormir são os únicos sítios onde se pode ouvir uma fofocas, no sótão há os comentários agradáveis junto do bilhar e na sala juntamente com a comida há o omnipresente futebol claro!!!
seja Natal, Páscoa ou aniversários é sempre o mesmo ambiente, de Família. de ano em ano lá aparece mais uma criança, mais um ou uma reguila para tentar educar, mas é sempre bom... é sempre família!!! ^-^
Nestes momentos posso afirmar que de facto sou feliz...
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Não sei porquê mas as lagrimas nao caiem à luz do sol...
de noite vejo pelos meus olhos, a maravilha do mundo, à luz do luar...
depois o sol traz a luz, e se nao trás a chuva, trás a dor...
de dia vejo apenas a tristeza, vejo plos olhos de outros... parece que um nevoeiro se instala no meu ser e nao sou eu quem fala, quem vê, nem quem pensa...
se decidir saltar será de noite, para sentir o vento, para ser o meu espírito consciente a saber o que se esconde atrás da vida... para nunca mais ser a pessoa fria e horrivel que finjo ser com a luz do sol... aquela personagem fria que nunca soube escrever com sentimento, que não sabe amar e anseia por ver outros a sofrer...
se alguma vez me virem na rua durante um lindo dia, afastem-se, nao sou eu quem está ali...
de noite vejo pelos meus olhos, a maravilha do mundo, à luz do luar...
depois o sol traz a luz, e se nao trás a chuva, trás a dor...
de dia vejo apenas a tristeza, vejo plos olhos de outros... parece que um nevoeiro se instala no meu ser e nao sou eu quem fala, quem vê, nem quem pensa...
se decidir saltar será de noite, para sentir o vento, para ser o meu espírito consciente a saber o que se esconde atrás da vida... para nunca mais ser a pessoa fria e horrivel que finjo ser com a luz do sol... aquela personagem fria que nunca soube escrever com sentimento, que não sabe amar e anseia por ver outros a sofrer...
se alguma vez me virem na rua durante um lindo dia, afastem-se, nao sou eu quem está ali...
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
um dia passei na areia, junto à beira-mar... a areia molhada sobre os meus pés, calcando-a...
olhei para trás, para o meu trilho, e vi as minhas pegadas na areia... depois veio uma onda e a areia espalhou-se de novo apagando o meu rasto....nesse momento respirei fundo e fui... soube pla primeira vez que realmente era....
Agora passo na rua de cabeça baixa, de mão dada a alguém, caminhando apenas e nem mesmo quando falo, nem mesmo quando me baixo, nem mesmo quando alguém me chama, eu sou... nao existem provas de mim...
Voltarei a conjugar o verbo ser na primeira pessoa um dia...
olhei para trás, para o meu trilho, e vi as minhas pegadas na areia... depois veio uma onda e a areia espalhou-se de novo apagando o meu rasto....nesse momento respirei fundo e fui... soube pla primeira vez que realmente era....
Agora passo na rua de cabeça baixa, de mão dada a alguém, caminhando apenas e nem mesmo quando falo, nem mesmo quando me baixo, nem mesmo quando alguém me chama, eu sou... nao existem provas de mim...
Voltarei a conjugar o verbo ser na primeira pessoa um dia...
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
meu ser..
Minha alma veste-se de branco e olha para a cidade no topo do meu prédio
todas as manhãs,
não salta pois é inocente, quer saber o que o dia lhe vai revelar...
Volta à noite...
o vestido branco tingido de preto,
coberto de sangue e lágrimas....
atira-se
e então adormeço
...ou morro...
e depois os meus olhos reabrem-se,
revelando novamente uma alma branca e sorridente, renascida...
também esta saltará no fim do dia...
só o corpo se mantém preso aqui..
...fraco...
o corpo quer sentir a felicidade cortante que a alma ignora..
(ignora-a porque essa felicidade tem a lâmina negra..)
...spring nicht...don't jump...não saltes...
todas as manhãs,
não salta pois é inocente, quer saber o que o dia lhe vai revelar...
Volta à noite...
o vestido branco tingido de preto,
coberto de sangue e lágrimas....
atira-se
e então adormeço
...ou morro...
e depois os meus olhos reabrem-se,
revelando novamente uma alma branca e sorridente, renascida...
também esta saltará no fim do dia...
só o corpo se mantém preso aqui..
...fraco...
o corpo quer sentir a felicidade cortante que a alma ignora..
(ignora-a porque essa felicidade tem a lâmina negra..)
...spring nicht...don't jump...não saltes...
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Gritos .

Os meus gritos não querem sair da minha boca, eu começo a sentir-me a estrangular com tantos gritos interiores que querem sair ao mesmo tempo...
Quero grita-los ao mundo !
Mas para o mundo os meus gritos nao têm voz, para o mundo eu não passo de um mero corpo como tantos outros que andam a rastejar por aí .
Gritos, gritos e gritos...
São gritos mudos estes que não consigo libertar, que o mundo não quer ouvir, que a minha garganta insiste em prender...
Gritos, gritos e gritos...
São gritos mudos estes que não consigo libertar, que o mundo não quer ouvir, que a minha garganta insiste em prender...
Mas eu preciso... Preciso de gritar .
Preciso de gritar antes que me isole demais e tenha forçadamente que ouvir este conflito de gritos todas as noites ! Preciso de gritar com toda a força do meu ser, desfazer-me do meu corpo !
Só assim serei livre...
Só assim serei livre...
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Mais um ano que se passou
e nós continuamos aqui... sempre aqui
continuamos aqui um pelo outro
pela amizade, plas lagrimas que partilhamos
plas gargalhadas que soltamos...
a idade passa por nós
a amizade combate-a e vence-a, ao contrário dos nossos corpos...
e vem o tempo, a politica e o futuro
apartam-nos em espaço mas não em espirito
e continuamos aqui!
A Amizade ignora todos os factores contraditórios
e permanece sempre jovem nos nossos corações,
enqunto permitirmos a amizade permanecerá,
ela só sucumbe perante nós!!!!
(para o Sandro, meu mais que transcendente amigo!!! Parabéns!!!! ; ] )
e nós continuamos aqui... sempre aqui
continuamos aqui um pelo outro
pela amizade, plas lagrimas que partilhamos
plas gargalhadas que soltamos...
a idade passa por nós
a amizade combate-a e vence-a, ao contrário dos nossos corpos...
e vem o tempo, a politica e o futuro
apartam-nos em espaço mas não em espirito
e continuamos aqui!
A Amizade ignora todos os factores contraditórios
e permanece sempre jovem nos nossos corações,
enqunto permitirmos a amizade permanecerá,
ela só sucumbe perante nós!!!!
(para o Sandro, meu mais que transcendente amigo!!! Parabéns!!!! ; ] )
grito grito grito!!! grito silencios mudos, grito para mim, um grito tao profundo que me enche a alma e me estrangula... um grito que quer sair e nao sabe como! um grito que à medida que morre morre também a alma com ele... um grito de dor e prazer... um grito que nao me atrevo a soltar.... com medo daquilo que ele pode libertar...
Subscrever:
Comentários (Atom)